A impressão 3D é uma tecnologia que não faz parte mais do reino da ficção-científica e já está presente na nossa realidade com as mais diferentes utilidades. Uma das metas tecnológicas da impressão 3D é a capacidade de, no futuro, poder imprimir órgãos artificiais funcionais. Agora, um método rápido de impressão 3D desenvolvido pelos engenheiros da Universidade de Buffalo pode representar um o importante para o desenvolvimento e criação de formas de impressão de órgãos artificiais de uma forma mais rápida no futuro. 3575w
Impressão de órgãos pode ser realidade com método mais rápido 3n2o13
O trabalho dos engenheiros foi recentemente incluído em um estudo publicado na revista impressão 3D.
Ruongang Zhao, professor associado de engenharia em biomedicina na Universidade de Buffalo, comentou em um comunicado à imprensa sexta-feira:
“A tecnologia que desenvolvemos é 10-50 vezes mais rápida do que o padrão da indústria e funciona com grandes tamanhos de amostra que eram muito difíceis de alcançar anteriormente”.
Todo o processo de criação dos órgãos artificiais depende da estereolitografia, um método de impressão 3D que usa lasers para endurecer a resina líquida e substâncias gelatinosas chamadas hidrogéis, que podem absorver grandes quantidades de água sem se dissolver.
Os hidrogéis são normalmente usados em produtos comerciais como lentes de contato, cola e fraldas descartáveis, embora os cientistas também já os experimentaram em potenciais tratamentos biomédicos.
De acordo com os pesquisadores, este método é particularmente adequado para imprimir corretamente todos os minúsculos detalhes em células com redes de vasos sanguíneos incorporados, algo que deve desempenhar um papel crítico na eventual produção de tecidos e órgãos humanos impressos em 3D.

Chi Zhou, professor associado de engenharia industrial e de sistemas na Universidade de Buffalo e co-autor do estudo, comenta:
“Nosso método permite a impressão rápida de modelos de hidrogel na escala de centímetros. Reduz significativamente a deformação de peças e lesões celulares causadas pela exposição prolongada aos estresses ambientais que você comumente vê em métodos convencionais de impressão 3D “.
A pesquisa da equipe foi financiada pelo Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia e pelos Institutos Nacionais de Saúde, bem como pela Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UB e pela Escola de Medicina e Ciências Biomédicas Jacobs.
A conquista da equipe de cientista é um o importante para o avanço tecnológico da área médica com a possibilidade de auxiliar em cirurgias com alto grau de complexidade e na recuperação de pacientes que sofreram danos graves em nervos ou músculos.
Fontes: Gizmodo, Interesting Engineering, Depositphotos